Na continuação da saga, agora a Força Sigma – um grupo de elite norte-americano que reúne homens e mulheres trenados para o combate e ciêntistas renomados - terá que esforçar-se mais uma vez para salvar a humanidade de um destino precisamente traçado, terá que livrar o planeta de um plano mirabolante.
Gray, um agente secreto da Sigma está em missão na Dinamarca. O caso não é tão importante para a corporação solicitar o trabalho de seu melhor agente, mas o próprio fez questão de exercer tal missão, não tanto por motivos profissionais, e sim por motivos pessoais.
O que era pra ser apenas um pretexto de encontro com a charmosa Rachel, revelou-se algo perturbador. Um atentado contra uma livraria põe em risco a sua vida e a de Fiona, uma adolescente meio que rebelde, que agora será um carma em sua vida, uma responsabilidade a mais. Monk ainda estava perplexo de felicidade com a recente noticia de que iria ser pai, quando teve que deixar a mulher grávida para trás, quando teve que atravessar um oceano para ajudar seu melhor amigo Gray em uma missão que se revelou algo de grande proporção.
Uma tempestade formava-se no monte Everest, Lisa por ser a médica mais próxima em raios de quilômetros, precisa deixar as pressas o seu grupo de alpinismo para solucionar uma doença misteriosa que pairou sobre um templo budista no Himalaia. Ao chegar ao templo ela depara-se com uma carnificina inimaginável, é recepcionada por monges zumbis, e por um pistoleiro desconhecido. Em meio ao total desespero, ela acaba deparando-se com um homem semi-despido e desnorteado, para sua sorte, trata-se de Painter, o diretor da Sigma, que não medirá esforços para manter a salvo a vida da médica.
Muito longe de lá, em uma reserva na áfrica do sul, um guarda-caça negro chamado Khamisi, desaparecido na selva por horas, adentra a sala de seu chefe com a pavorosa notícia de que a Dra. Marcia Fairfield de pele branca, a quem ele deveria ter protegido foi assassinada ferozmente por uma criatura desconhecida e carnívora, enquanto ele fugiu para salvar a própria vida. Kellogg, seu chefe já havia achado tudo aquilo um tremendo e inaceitável absurdo, o que ele diria se Khamisi revela-se que a criatura assassina se tratava de uma Ukufa? Talvez exigisse a internação do guarda-caça, até o próprio Khamisi estava perturbado com o fato de ter se deparado com um ser existente apenas nos mitos africanos, se deparado com uma lenda.
Esses três acontecimentos em distintas partes do planeta acabam se unindo em um desfeche interessante. O livro trata-se de uma ficção científica repleta de teor histórico, de ação, de suspense e é claro, de comédia. Apesar de possuir muitos capítulos eletrizantes, por raras vezes o livro acaba caindo em certa monotonia, um exemplo disso é os capítulos que narram com exagerada exatidão a doença e a debilitação de alguns personagens. Mas para compensar, o livro possui dois personagens perfeitos, Monk e Fiona, que garantem a diversão da trama.
Gray, o protagonista é forte, inteligente, decidido, e bondoso. Sendo o tipo ideal de herói, acaba tornando o livro em algo irresistível e impossível de ser abandonado. Apesar de suas inseguranças, Gray sempre busca o bem estar de todos os a quem ele tem apreço.
Alguns trechos também são bastante confusos, principalmente os que evolvem bastante ciência e religião. Não li nenhum outro livro da trilogia ainda, então não posso fazer comparações entre eles. Ouvi rumores de que o melhor é o primeiro, mas fico imaginado, como poderia ser com a ausência de Fiona?!
Enigmas, quebra-cabeças, simbologia e runas nórdicas são fatores que contribuem e muito para tornar esse livro em algo fascinante. O desvendar da trama tem como peças primordiais cinco livros específicos, dentre eles se encontra uma bíblia que um dia pertenceu ao próprio Charles Darwis. Por vezes eu acabei me surpreendendo com o vocabulário vulgar de alguns dos personagens, mas no decorrer da leitura acabei me adaptando
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